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Michael Faraday nasceu em 22 de Setembro 1791, próximo de Londres. O seu pai, James, era ferreiro. Numa nota autobiográfica Faraday refere que aprendeu na escola “os rudimentos de leitura, escrita e aritmética”. Em 1805, com catorze anos, tornou-se aprendiz de um encadernador de livros. No contacto com os livros desenvolveu a sua curiosidade pela Ciência. Em 1812 um cliente ofereceu-lhe entradas para as últimas quatro lições de Humphry Davy na Royal Institution. Faraday tomou notas das aulas e enviou-as a Davy, solicitando emprego, que acabou por conseguir.

Foi na Royal Institution, que Faraday desenvolveu os seus trabalhos em Física e Química, que incluíram a descoberta da indução eletromagnética, o efeito magnético-ótico, rotação magnética de polarização, o diamagnetismo, o conceito de linhas de força, as leis da electrólise, a síntese do benzeno, a liquefação do cloro, etc.

Faraday desenvolveu uma intensa actividade de divulgador de Ciência, fundando as séries de conferências “Friday evening discourses” e as lições de Natal para jovens, que ainda hoje se realizam na Royal Institution. Esta mantém um Museu dedicado a Faraday, com uma reconstrução dos seus laboratório e com vários dos seus aparelhos originais.

Faraday é por muitos considerado o maior físico experimental de sempre. As suas descobertas são a base da nossa tecnologia electromagnética (motores, transformadores, geradores, etc). Faleceu em 1867

Porquê Faraday?

Faraday, oriundo da classe trabalhadora, não teve uma educação cuidada. O seu sucesso em Ciência, deve-se, ao seu engenho, persistência e sobretudo curiosidade. Não se lhe conhecem grandes contribuições matemáticas e no entanto foi um dos maiores físicos de sempre. Procurou compreender a natureza a acabou fazendo descobertas que revolucionaram a vida de todos os homens e mulheres. Foi o maior divulgador de Ciência do seu tempo. Por isto tudo foi uma escolha natural para inspiração deste projeto.