Nos próximos 5 anos, o projeto FIERCE, liderado pelo docente do Departamento de Física e Astronomia, Nuno Cardoso Santos, e investigador no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço na U.Porto, vai desenvolver novos métodos de análise de dados, para modelar e caracterizar as causas do ruído estelar com uma precisão sem precedentes, que vão abrir caminho à deteção da Terra 2.0.
Atualmente conhecemos mais de 5000 planetas a orbitar outras estrelas, vários deles do tipo rochoso, o que mostra que os exoplanetas são comuns no Universo. No entanto, apesar dos progressos recentes, ainda não foi possível identificar exoplanetas realmente semelhantes à Terra, à distância certa da sua estrela para serem temperados, com água líquida à superfície e uma atmosfera de oxigénio e nitrogénio.
Para avançar na resolução deste problema, o European Research Council (ERC) atribuiu uma Advanced Grant 2021, um financiamento de 2,5 milhões de euros, ao projeto FIERCE, liderado por Nuno Cardoso Santos, o investigador principal da equipa de Sistemas Planetários do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA). Esta é a segunda Advanced Grant atribuída pelo ERC a um investigador da Universidade do Porto.
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