Uma equipa internacional liderada pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) está a definir como a missão PLATO, da Agência Espacial Europeia, irá extrair o máximo de informação sobre um conjunto de estrelas-alvo do satélite. A equipa inclui investigadores, docentes e estudantes do DFA: Margarida Cunha (primeira autora), Benard Nsamba, Tiago Campante, Miguel Clara e Mário Monteiro,
De entre os principais resultados, no artigo agora publicado, destaca-se a conclusão de que os modelos físicos que descrevem as estrelas, e que estão na base dos métodos atualmente disponíveis, podem introduzir erros nos valores inferidos para as propriedades estelares. Por outro lado, identificaram-se desafios relacionados com as estrelas menos brilhantes, para as quais a qualidade da informação que será possível extrair a partir dos dados do PLATO é mais limitada.
Este trabalho está a servir de base para a definição dos algoritmos que irão tratar e analisar automaticamente os dados da missão PLATO (ESA), em particular, no que se refere à determinação do raio (tamanho), massa e idade das estrelas para as quais se irão obter dados sísmicos.
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